terça-feira, 5 de maio de 2015

Gostinho de domingo

Hoje a feijoada é um prato bem característico da culinária brasileira, a mistura do feijão preto com calabresa, bacon e outras partes do porco deu super certo, pelo menos para nós, e combina perfeitamente com cerveja e futebol, tem como ser melhor?  Mas sua origem no Brasil ainda é uma incógnita na história e cada pessoa afirma uma coisa.

Há quem diga que o prato se originou por meio dos costumes dos escravos africanos. Segundo alguns historiadores as partes menos “nobres” da carne de porco eram descartadas pelos senhores de escravos, então o jeito era aproveitar o descarte para incrementar o feijão, adicionando então as orelhas, os pés e o rabo do porco na comida.

Hmmm, que delícia!

Outra possibilidade é que a feijoada seja uma adaptação do cozido português, já que a mesma mistura (feijão e carne de porco) aparece em outras partes do mundo com algumas variações, como na França existe o cassoulet.

Já segundo um estudo recente feito pelo pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF), Almir Chaiban El-Kareh, afirma que ela foi criada para servir como comida para as elites do século 19, especialmente nas famílias cariocas mais ricas. “Minha teoria é que a feijoada, como a conhecemos, surgiu nas famílias ricas, porque os miúdos eram valorizados pelas elites. Os ricos comiam refeições com feijão incrementado com diversas carnes e miúdos. Os pobres comiam feijão ralo, com pequenos pedaços de carne-seca ou toicinho”, diz Almir.


São tantas as teorias que fica difícil saber ao certo como esse prato veio para o país. O que a gente sabe mesmo é que feijoada, torresmo, uma latinha de cerveja e uma rodela de laranja faz o dia de qualquer um melhor. Por isso, aproveite pra vir experimentar aqui no Aruanã a nossa feijoada de domingo, quentinha e muito saborosa!

terça-feira, 14 de abril de 2015

Por trás da tapioca

Não faltam significados para a palavra tapioca. É o nome que se dá à farinha obtida a partir do amido da mandioca. Também designa as panquequinhas típicas da culinária nordestina, feitas com esse ingrediente. Fora do Brasil, tapioca pode ainda ser a própria raiz da mandioca. Do tupi tïpï’og (coágulo), a tapioca representa, enfim, uma herança indígena versátil e muito bem aproveitada.


Diferente da farinha comum, produzida a partir das fibras da mandioca, a farinha de tapioca provém do amido. A goma, depois de retirada, é peneirada sobre um tacho de cobre bem quente. Quando caem sobre o metal, esses resíduos fininhos estouram como pipocas, fazendo bastante barulho. A diferença em relação às versões industrializadas está na textura. A farinha de tapioca artesanal fica crocante e pode ser mastigada in natura. As indústrias tentam reproduzir o processo em grandes caldeiras, mas o resultado são grânulos mais rígidos, que devem ser colocados de molho antes do preparo.


Mesmo estando diretamente associada à dieta diária do Norte e Nordeste do Brasil, a farinha de tapioca ultrapassou as fronteiras dessas regiões. As famosas panquecas, com recheios doces ou salgados, chegaram aos menus dos restaurantes do Sul e Sudeste, assim como os bolos, os pudins e os sorvetes.

Nas praias, faz sucesso o cuscuz doce, vendido por ambulantes sob porções generosas de leite condensado – as escravas vindas do noroeste da África, de origem muçulmana, adotaram a farinha de tapioca como substituta da sêmola no cuscuz e, aos poucos, foram incorporando a ela ingredientes comuns na Bahia, como o açúcar e o coco.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Chocolate, a gente só quer chocolate!

Nessa semana santa nada melhor que entender um pouco da tradição dos ovos de páscoa, não é? A celebração da morte e ressurreição de Cristo serve como um momento especial para que os cristãos reflitam sobre o significado da vida e do sacrifício daquele que fundou uma das maiores religiões do mundo, mas muita gente não consegue visualizar qual a relação existente entre essa celebração com o hábito de se presentear as pessoas com ovos de chocolate.

Precisamos voltar no tempo em que o próprio cristianismo estava longe de se tornar uma religião. Em várias antigas culturas espalhadas no Mediterrâneo, no Leste Europeu e no Oriente, observamos que o uso do ovo como presente era algo bastante comum. Em geral, esse tipo de manifestação acontecia quando os fenômenos naturais anunciavam a chegada da primavera.

Não por acaso, vários desses ovos eram pintados com algumas gravuras que tentavam representar algum tipo de planta ou elemento natural. Em outras situações, o enfeite desse ovo festivo era feito através do cozimento deste junto a alguma erva ou raiz impregnada de algum corante natural. Atravessando a Antiguidade, este costume ainda se manteve vivo entre as populações pagãs que habitavam a Europa durante a Idade Média.

Muitos desses povos realizavam rituais de adoração para Ostera, a deusa da Primavera. Em suas representações mais comuns, observamos esta deusa pagã representada na figura de uma mulher que observava um coelho saltitante enquanto segurava um ovo nas mãos. Nesta imagem há a conjunção de três símbolos (a mulher, o ovo e o coelho) que reforçavam o ideal de fertilidade comemorado entre os pagãos. 

Ostera
A entrada destes símbolos para o conjunto de festividades cristãs aconteceu com a organização do Concilio de Niceia.

No auge do período medieval, nobres e reis de condição mais abastada costumavam comemorar a Páscoa presenteando os seus com o uso de ovos feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas. Até que chegássemos ao famoso (e bem mais acessível!) ovo de chocolate, foi necessário o desenvolvimento da culinária e, antes disso, a descoberta do continente americano. Ao entrarem em contato com os maias e astecas, os espanhóis foram responsáveis pela divulgação desse alimento sagrado no Velho Mundo. Somente duzentos anos mais tarde, os culinaristas franceses tiveram a ideia de fabricar os primeiros ovos de chocolate da história. Depois disso, virou tradição! E a gente adora!



sábado, 14 de março de 2015

Brunch completíssimo!

Febre no exterior e tradição nos Estados Unidos, o brunch é uma mistura de breakfast (café da manhã) and lunch (almoço), uma ótima opção para reunir a família e os amigos. Sem se restringir só a um almoço ou café da manhã, o Brunch é uma junção democrática das duas refeições.

Geralmente é realizado em um horário que compreende a parte da manhã e da tarde (das 10h às 17h), trazendo produtos que são parte essencial de um café da manhã e almoço.
Para fazer um bom Brunch, é necessário que os produtos sejam extremamente frescos. Uma boa dica para mantê-los na temperatura ideal é usar bowls com gelo, que além de práticos e charmosos vão dar um toque todo especial na sua decoração.

Banquete ou brunch? 


Por ser uma junção entre duas refeições principais, o Brunch tende a ser um pouco mais salgado. Por isso capriche na seleção de pães, queijos, saladas, cereais e tortas! E lembre-se que para agradar a todos é importante que exista uma boa variação entre os pratos quentes e frios dentro do menu.

Quer fazer o seu? Então aposte em uma massa ou até mesmo um risoto, o molho rústico italiano é um ótimo acompanhamento para as massas e harmonizam muito bem com o vinho tinto. São pratos práticos e agradam a todo mundo! 

Um risotinho vai muito bem, né?

terça-feira, 3 de março de 2015

Brejas pra todos os gostos

Veio em nosso restaurante e não experimentou nossas cervejas diferencial? A gente te conta quais são essas delícias geladérrimas!

São três marcas diferentes: a Baden Baden, nacional, a Eisenbahn, também nacional e a Kiri Ichiban, japonesa.


Cada uma delas tem um diferencial. A Kirin Ichiban, por exemplo, se posiciona no segmento Premium. Trata-se de uma Premium American Lager feita apenas com malte de cevada, sem adjuntos e seguindo a Lei da Pureza Alemã, o que aumenta as opções de cervejas puro malte no mercado – e só por isso já é bem bacana.

Já a Baden Baden nasceu da ideia de quatro amigos, José Vasconcelos, Aldo Bergamasco, Alberto Ferreira e Marcelo Moss, apreciadores de cerveja que queriam criar uma microcervejaria. Usando como referência a Spitfire, uma cerveja britânica, os quatro amigos passaram anos testando diversas combinações e produtos, até que conseguiram produzir a sua primeira cerveja. A cervejaria foi inaugurada em 1999, no interior de São Paulo.
O nome Baden Baden surgiu devido ao restaurante Baden Baden, fundado em 1985, também em Campos de Jordão, por José Vasconcelos, um dos quatro fundadores da cervejaria. Em 2000, nasceu a primeira cerveja da marca. Pouco tempo após o lançamento desta cerveja, a Baden Baden acabou lançando no mercado outros tipos, tais como Bock, Cristal e Stout.
E a Eisenbahn, mais conhecida, produz cervejas e chopes seguindo (também!) a lei alemã de pureza, e com uma 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Curando a ressaca com comida!

No carnaval a gente tem que assumir que dá uma exagerada nos drinques, não é mesmo? Tem tanta cerveja  e caipirinha dando sopa que é difícil resistir. Por isso separamos algumas receitinhas que vão te ajudar a curar, ou pelo menos dar uma aliviada, na ressaca do dia seguinte.

A beterraba pode parecer um ingrediente bem esquisito para se livrar da ressaca, mas o pigmento betanina (aquele que dá a cor) acelera os processos químicos do fígado, acelerando a eliminação do álcool do corpo. Faça o espaguete com beterraba, que é bem rapidinho e leve.


O modo de preparo é o seguinte, primeiro cozinhe o espaguete "al dente". Desligue o fogo e acrescente a beterraba à água, ainda com a massa. Misture rapidamente e escorra em seguida. Em uma panela, aqueça o azeite e doure o alho. Misture o espaguete e a beterraba escorridos. Tempere com sal, pimenta e a salsa. Misture os cubos de mussarela. Transfira para uma travessa e sirva. Voilá!

Outra receita que vai te ajudar a combater a dor de cabeça da ressaca é a banana assada com chocolate pode melhorar os sintomas clássicos! A fruta, além de ser rica em frutose, também tem bastante potássio, substância que diminui a sensação de cansaço, as náuseas e ânsias causadas pelos bons drinques da noite passada.



Para acompanhar, que tal uma água com cereja, morango e hortelã? Água é essencial para reidratar o corpo, que perde muito com os goles dos drinques diversos, com um gostinho de fruta no fundinho fica uma delícia!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Verão sem excessos

Verão é a época dos excessos. Seja na praia ou na piscina, acabamos exagerando nas bebidas alcoólicas e a alimentação costuma ser totalmente desbalanceada, é ou não é verdade? 

Além do aumento de peso, alguns desconfortos gástricos podem aparecer, como azia, má digestão, diarreias. Confira algumas dicas que podem te ajudar a maneirar um pouco e cuidar da saúde!
Que tal servir petiscos saudáveis?

1 - Petiscos industrializados (amendoim, salgadinhos, castanhas), além de serem muito calóricos, têm alta quantidade de gordura e não combinam com o clima quente de verão;

2 - Entre os quitutes saudáveis estão frutas secas, barras de cereais e algumas hortaliças práticas que fazem a vez dos salgadinhos (cenoura baby, picles, pepino em conserva, rodelas de palmito);

3 - No calor, os alimentos estragam com mais facilidade e necessitam de refrigeração adequada. Fique atento aos produtos feitos à base de leite, gordura e ovos, pois são os maiores veículos para contaminação por bactérias. Seja criterioso ao comprar iguarias fora de casa, especialmente em locais como quiosques de praia e carrinhos ambulantes. Os principais sintomas de intoxicação alimentar são dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia e febre;

4 - Passe longe de frituras, carnes gordas, salsicha, queijos amarelos e maionese;

5 - Monte o seu prato com diversos tipos de alimentos e faca preparações simples, sem molhos ou coberturas. Lance mão de sobremesas à base de frutas, como picolés;

6 - Hidrate-se. Não espere a sensação de sede para beber algo. A ingestão de líquidos deve ser frequente durante o dia. Vale chás claros, sucos de frutas, e claro, muita água;

7 - Embora seja tradição nos dias quentes, o álcool desidrata e tem muita caloria (7,3 calorias/grama). Só perde para a gordura e não combina com quem quer emagrecer ou manter o peso;


8 - Sanduíches são ótimas opções para o jantar, pois são mais leves e não atrapalham a digestão. Prefira recheios magros (queijo branco, cottage, atum, peito de peru) e não deixe de acrescentar hortaliças. O suco de fruta natural é um ótimo acompanhamento.

E para você, que assim como a gente, gosta de um petisquinho bem feito (e saudável), convidamos a comparecer na Seqüência de Petiscos, às quartas, quintas e sextas-feiras. A noite é composta de seis a sete variedades no valor de R$ 29,90. Também será servido um caldo individualmente junto com a seqüência de petiscos. Venha experimentar!