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terça-feira, 14 de abril de 2015

Por trás da tapioca

Não faltam significados para a palavra tapioca. É o nome que se dá à farinha obtida a partir do amido da mandioca. Também designa as panquequinhas típicas da culinária nordestina, feitas com esse ingrediente. Fora do Brasil, tapioca pode ainda ser a própria raiz da mandioca. Do tupi tïpï’og (coágulo), a tapioca representa, enfim, uma herança indígena versátil e muito bem aproveitada.


Diferente da farinha comum, produzida a partir das fibras da mandioca, a farinha de tapioca provém do amido. A goma, depois de retirada, é peneirada sobre um tacho de cobre bem quente. Quando caem sobre o metal, esses resíduos fininhos estouram como pipocas, fazendo bastante barulho. A diferença em relação às versões industrializadas está na textura. A farinha de tapioca artesanal fica crocante e pode ser mastigada in natura. As indústrias tentam reproduzir o processo em grandes caldeiras, mas o resultado são grânulos mais rígidos, que devem ser colocados de molho antes do preparo.


Mesmo estando diretamente associada à dieta diária do Norte e Nordeste do Brasil, a farinha de tapioca ultrapassou as fronteiras dessas regiões. As famosas panquecas, com recheios doces ou salgados, chegaram aos menus dos restaurantes do Sul e Sudeste, assim como os bolos, os pudins e os sorvetes.

Nas praias, faz sucesso o cuscuz doce, vendido por ambulantes sob porções generosas de leite condensado – as escravas vindas do noroeste da África, de origem muçulmana, adotaram a farinha de tapioca como substituta da sêmola no cuscuz e, aos poucos, foram incorporando a ela ingredientes comuns na Bahia, como o açúcar e o coco.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A história do risoto

Somos apaixonados por risoto, um prato tão simples e saboroso que dá gosto só de pensar! Somos tão encantados por esse prato que em todas as quartas oferecemos uma variedade deliciosa de risotos, como de camarão, carne seca e até mesmo de tomate seco.

Considerando-se que o arroz é um dos alimentos mais antigos da humanidade, originário da Índia e de presença marcante no quotidiano do povo asiático, ficamos impressionados por saber que foi a Itália que desenvolveu o método de preparar o verdadeiro risotto, uma elaboração cujo ponto de cozimento deve situar-se entre a sopa e o creme – e que, acima de tudo - permite uma infinidade de combinações tão ricas quanto saborosas.

Huuuuum, que delícia!

Risotto alla milanese surgiu em 1574, durante a construção da Catedral Duomo di Milano. Em uma fazenda poliglota ali perto havia uma comunidade belga: Valerio de Fianders, mestre na fabricação de vidros, que atraiu vários estudantes.

Risotto alla milanese


Um em particular se destacava dos outros devido a sua habilidade em misturar cores. Seu segredo era misturar um pouco de açafrão quando o vidro estivesse pronto. Seu mestre irritava-o dizendo que, se ele continuasse com isso iria acabar colocando açafrão no risoto. Depois de muitos anos o aluno resolve dar o troco. No casamento da filha de Valerio, subornou o cozinheiro para esse colocar no risoto um pouco de açafrão, surpreendendo todos os convidados com aquele arroz amarelo. Um teve a coragem de experimentar, depois outro e mais outro e todos adoraram surgindo assim o “risotto alla milanese”.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Picolé pra refrescar!

Nos dias quentes, um doce bem geladinho faz toda a diferença. A gente adora um tereré para refrescar mas, que tal mudar um pouco e experimentar fazer em casa picolés de frutas? É fácil e fica uma delícia! E ainda dá pra convidar a família toda pra ajudar.

Se você é fã de deitas e morre de medo de ganhar aqueles terríveis quilinhos a mais, o picolé de light de blueberry. Você vai precisar de 2 xíc. (chá) de iogurte natural desnatado, 2 xíc. (chá) de mirtilos  e adoçante culinário a gosto.


Para preparar é fácil. Basta bater todos os ingredientes no liquidificador ou processador, colocar em forminhas próprias para picolé e leve ao freezer por cerca de 3 horas.

Se preferir, por exemplo, morango à blueberry, pode trocar tranquilamente. Vai continuar uma delícia.

Agora, se você gosta mesmo é de chocolate a gente te ensina a fazer um delicioso picolé cremoso. Você vai precisar  de uma caixa de pó para pudim de chocolate, um litro de leite e uma lata de leite condensado.


Primeiro você deve preparar o pudim com meio litro de leite. Deixe esfriar e bata no liquidificador com o leite condensado e o restante do leite. Coloque em formas para picolé e leve ao freezer. E prontinho. A porção desse sabor tem 68 calorias!