Na Páscoa muita gente deixa a carne vermelha de lado, por conta da tradição cristã, que ainda é predominante no Brasil. A Igreja católica recomenda que os fiéis se abstenham de carne durante a Quaresma, período de 40 dias entre a Quarta-Feira de Cinzas e o Domingo da Páscoa, pois a prática evocaria o sacrifício de Cristo pela humanidade. Segundo a Bíblia, Ele teve sua carne imolada para salvar os pecadores. Hoje as pessoas costumam evitá-la apenas na Sexta-Feira Santa.
Por conta disso, o consumo de peixes aumenta - e muito - nesse período. O bacalhau é o tipo de peixe mais consumido por um fator histórico. A maioria dos pesquisadores acredita que isto ocorreu por se tratar de um alimento que se conserva por mais tempo. Por isso, é possível transportá-lo para regiões mais distantes.
O peixe pode ser preparado de várias formas, com batatas, com natas, à portuguesa, à baiana. Mas o processo mais complicado é o de dessalgar sua carne. Confira nossas dicas abaixo:
1. Primeiro limpe o peixe com água corrente, para retirar a crosta de sal que envolve o peixe, depois corte-o em postas médias para poder limpá-lo novamente, só que agora com água fria.
2. Coloque o peixe em um bacia com água gelada na geladeira e troque o líquido de quatro em quatro horas, ou de seis em seis horas, para evitar água saturada de sal. Mantenham esse processo por mais ou menos um dia.
É importante lembrar que uma porção de bacalhau contém 13 gramas de proteína e 58 calorias (das quais, apenas 4 provêm de gorduras). O alimento também é fonte de vitamina C, D, B6 e B12. Por isso, invista no peixe, que além de saboroso é muito saudável.
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quarta-feira, 9 de abril de 2014
Vá de Bacalhau!
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quinta-feira, 27 de março de 2014
Tudo sobre tilápia
Mato Grosso do Sul é um estado rico em piscicultura, isso
porque grandes rios, como o Paraguai, passam pelo estado. Por esse motivo, receitas com peixes
são muito comuns por aqui.
A tilápia é uma espécie de peixe encontrado em águas doces e
pode ser preparada de diversas maneiras. Frita, ao molho com batatas e
azeitonas, assada… e de todos os jeitos fica uma delicia! E o melhor de tudo é que muito fácil encontrar o peixe em supermercados, além do preço, que costuma ser bem generoso.
O grande segredo por trás do preparo está no tempero do
peixe. Se
for preparar a tilápia não esqueça do limão, da pimenta do reino e do alho. E,
claro, é importante deixá-las no mínimo 45 minutos marinando para que o sabor fique bem agregado aos
peixes.

Se for fritá-las,
junte o fubá e a farinha e passe as tilápias para depois colocá-las em óleo fervendo.
Não se esqueça de deixá-las bem douradinhas e depois retire. Aí basta colocar em uma
travessa com papel toalha para absorver a gordura. Sirva com um pouco de limão
para dar o gosto final.
Agora se for prepará-las assadas vai precisar de
ingredientes como queijo e tomate, para dar uma incrementada bem gostosa no
prato.
Aqui no Aruanã você encontra o peixe no nosso Festival Salada Tropical, que acontece de quarta a sexta-feira. Fique de olho no nosso cardápio!
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Delícias regionais
Qual é o tempero ou prato que mais caracteriza nossa culinária
regional? Muita gente diz que o alimento que nos caracteriza é o peixe e
essa afirmação tem base na história do Estado.
Os tradicionais peixes da região, que são muitos devido a
grande quantidade de rios que passam pela região – jaús, pacus, pintados,
dourados, matrinxãs e mais de outras 200 espécies – podem ser preparados de
várias formas. Fritos, assados, ensopados, refogados ou assados na brasa
envoltos em folhas de bananeira. Já os peixes de grande porte são preparados inteiros, recheados e depois assados.
Para acompanhar essas delícias o costume é servir o pirão do caldo de
peixe com farinha de mandioca, a banana-da-terra frita ou cozida e até a
tradicional mandioca, adorada pelos sul-mato-grossenses, um costume que veio da
cultura indígena, assim como o pequi.
Em 1719, os bandeirantes paulistas trouxeram para Cuiabá a carne seca, também conhecida como charque, a farinha de mandioca, o milho, o arroz e o feijão. O
prato chegou logo depois até Mato Grosso do Sul. Mais tarde, os paranaenses e
gaúchos também foram para a região e levaram costumes indígenas de comer carnes de
caça, produtos nativos, como o palmito de bacuri, e os peixes de rio. O churrasco é um exemplo bem característico da culinária gaúcha que continua presente nos costumes de Mato Grosso do Sul e virou um ritual das famílias.
O Estado sofreu forte contribuição do Paraguai, tanto na cultura quanto na culinária. Um exemplo disso é a sopa paraguaia, mas
não dá pra esquecer da chipa e do locro (cozido de carne, milho e canjica). Outras
influências vieram de bolivianos e japoneses, como o sobá.
Aqui no Aruanã servimos todos esses tipos de pratos
sul-mato-grossenses às sextas-feiras. Venha experimentar nosso almoço regional depois de conhecer um pouco da história dessas delícias!
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
De onde veio a feijoada?
Hoje a feijoada é um
prato bem característico da culinária brasileira, a mistura do feijão preto com
calabresa, bacon e outras partes do porco deu super certo, pelo menos para nós,
e combina perfeitamente com cerveja e futebol, tem como ser melhor? Mas sua origem no Brasil ainda é uma incógnita
na história e cada pessoa afirma uma coisa.
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Há quem diga que o prato
se originou por meio dos costumes dos escravos africanos. Segundo alguns
historiadores as partes menos “nobres” da carne de porco eram descartadas pelos
senhores de escravos, então o jeito era aproveitar o descarte para incrementar
o feijão, adicionando então as orelhas, os pés e o rabo do porco na comida.
Outra possibilidade é
que a feijoada seja uma adaptação do cozido português, já que a mesma mistura (feijão
e carne de porco) aparece em outras partes do mundo com algumas variações, como
na França existe o cassoulet.
Já segundo um estudo
recente feito pelo pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF), Almir
Chaiban El-Kareh, afirma que ela foi
criada para servir como comida para as elites do século 19, especialmente nas
famílias cariocas mais ricas. “Minha teoria é que a feijoada, como a conhecemos,
surgiu nas famílias ricas, porque os miúdos eram valorizados pelas elites. Os
ricos comiam refeições com feijão incrementado com diversas carnes e miúdos. Os
pobres comiam feijão ralo, com pequenos pedaços de carne-seca ou toicinho”, diz
Almir.

São
tantas as teorias que fica difícil saber ao certo como esse prato veio para o
país. O que a gente sabe mesmo é que feijoada, torresmo, uma latinha de cerveja
e uma rodela de laranja faz o dia de qualquer um melhor.
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Meninas namoradeiras
Você já deve ter visto no balcão do Aruanã uma boneca, negra com olhos bem grandes e com uma expressão de quem parece estar à espera de alguém. Ela é conhecida como Namoradeira e tem uma história bem interessante.
Durante o período colonial as moças das cidades ficavam esperando nas janelas de casa por um namorado. Naquela época uma moça solteira era vista com maus olhos pela sociedade, por isso firmar um compromisso era muito importante. Como a criação era bem rígida, também não podiam ficar expostas nas ruas, então, quando um rapaz estava interessado em alguma delas tinha que ir até o pai da moça e pedi-la em namoro. A janela era o ponto de encontro entre os apaixonados. Eles só podiam se olhar até que os pais aceitassem o namoro.

Como uma forma de representar esse comportamento que as bonecas namoradeiras começaram a ser fabricadas. Foram os artesãos mineiros que criaram a boneca namoradeira clássica, com um dos seus braços apoiado em uma superfície plana e o outro levando a mão ao rosto, em sinal de espera.
Hoje as namoradeiras estão por toda a parte e são tema até de algumas músicas,
como “Esperando na Janela”, de Gilberto Gil.
As namoradeiras também fazem parte da decoração do Aruanã Restaurante e Buffet e são uma atração à parte. Não há quem não as admire e muitos até tiram uma foto com elas! Venha tirar uma foto também, poste no Instagram e cite a gente: @aruanarestaurante
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